A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), esteve internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor), em São Paulo até esta quinta-feira, 15. De acordo com o informe médico, a ex-senadora retornou a unidade hospitalar após queixar-se de fortes dores na coluna e permanece reclusa no hospital desde segunda-feira, 12. Com isso, Marina não compareceu à reunião ministerial promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco, representou a ministra na agenda com o chefe do Executivo. Segundo os informes médicos, o caso encontrou-se estável durante os últimos dias e, pela manhã, já havia previsão de alta. Enquanto esteve no InCor, Marina esteve sob supervisão do cardiologista Sérgio Timerman, da infectologista Tânia Strabelli e do diretor da divisão de pneumologia do InCor, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho. Trata-se da terceira internação da ministra nos últimos três meses. Isso porque, em março deste ano, Marina cancelou compromissos e permaneceu por dias no Hospital Brasília, localizado no Distrito Federal. Após a chegada de Marina ao hospital, foram feitos exames que descartaram uma possível infecção de malária, dengue e de Covid-19. A possibilidade de ter malária foi levantada após encontro com lideranças indígenas na área indígena Yanomami, em Roraima, para averiguação das ações realizadas por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na ocasião, a ministra foi diagnosticada com uma forte gripe. Em maio deste ano, a chefe da pasta ambiental foi internada no InCor e teve o resultado positivo para Covid-19.
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