Escolas de Goiânia adotam detectores de metal para revistar mochilas de alunos

Sindicato é contra a medida de segurança
Por: Brado Jornal 04.mai.2023 às 14h57
Escolas de Goiânia adotam detectores de metal para revistar mochilas de alunos

As escolas municipais de Goiânia agora estão revistando as mochilas dos alunos com detectores de metal. A medida de segurança passou a ser aplicada na terça-feira 2.

Com investimento de R$ 370 mil, a prefeitura de Goiânia comprou 900 detectores de metal e distribuiu às 376 escolas municipais, que possuem quase 110 mil alunos. A prefeitura determinou a instalação imediata da medida.

Desde o dia 18 de abril, os estudantes do 5º ao 9º ano estavam impedidos de entrar nas escolas com mochilas. Com os detectores de metal, os alunos puderam voltar a frequentar as instituições de ensino com suas bolsas.


Sindicato é contra detectores de metais nas escolas

A medida de segurança, no entanto, não foi bem recebida por todos. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, disse que o uso dos detectores de metais para revistar as mochilas dos alunos é desnecessário.

“É algo bizarro e descabido, porque é perda de tempo pegar crianças pequenas para passar detector de metais no que elas carregam”, disse a presidente do Sintego à Folha de S. Paulo.

Já o secretário de educação da Secretaria Municipal de Ensino (SMS) de Goiânia, Wellington Bessa, disse à TV Anhanguera que a prefeitura tem desenvolvido um trabalho pedagógico com as crianças para que elas não se sintam intimidadas com a nova medida de segurança. 

“É essencial que todos estejam empenhados, porque não adianta tomarmos todas as medidas necessárias para resguardar a segurança das crianças dentro da escola, se fora da escola a criança não tem essa segurança”, disse Bessa.


Prefeitura também vai instalar câmeras e arame farpado

A prefeitura de Goiânia também pretende instalar câmeras de monitoramento, cercas de arame farpado e portas de acionamento automático nas escolas, segundo informou o site R7.

As instituições de ensino também têm recebido palestras de 46 guardas, enquanto cães farejadores tentam identificar possíveis drogas, armas e munições, conforme o comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Wellington Paranhos, declarou à Folha de São Paulo.



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