A equipe de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a pedir à Polícia Federal (PF) acesso ao inquérito das joias. Durante a semana, na quarta-feira 15, o órgão já havia negado acesso ao material. Os advogados de Bolsonaro entendem que ele tem sido tratado como investigado.
A equipe de defesa, liderada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, relembrou uma declaração do ministro da Justiça, Flavio Dino, para justificar o novo pedido.
Durante uma entrevista, nesta semana, Dino comentou que “em algum momento, como investigado, o ex-presidente da República será intimado a prestar depoimento.”
A PF apura informações sobre os itens valiosos que foram presentes da Arábia Saudita para uma comitiva brasileira. Parte, avaliada em R$ 16,5 milhões, acabou apreendida pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos porque não foi declarada.
Nesta semana, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) determinaram que o ex-presidente devolva um segundo pacote com joias que recebeu da Arábia Saudita. O tribunal também estabeleceu que Bolsonaro entregue um fuzil e uma pistola que recebeu de presente em 2019, dos Emirados Árabes.
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