A Polícia Civil de Sorocaba (SP) abriu uma investigação contra a Elize Matsunaga por uso de documentos falsos na cidade. Elize foi condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012.
Elize foi detida em Franca (SP), onde atualmente mora e trabalha como motorista de aplicativo, nesta segunda-feira (27), e levada para Sorocaba, onde foi ouvida e liberada no meio da tarde. Ela é investigada por ter usado documentos falsos para conseguir um emprego na cidade, logo após ter a liberdade condicional. Durante o depoimento, Elize negou a falsificação.
Elize participou de um processo de contratação para uma construtora de Sorocaba. Ela teria de apresentar atestado de antecedentes criminais, no entanto, como cumpre pena em regime aberto, teria apresentado um documento com o nome de solteira. O documento usado no processo seria de outro funcionário.
Ao g1, o advogado dela, Luciano Santoro, manteve a versão de Elize, negando o uso de documento falso. "Nem teria qualquer motivo para tanto, já que seu processo não transitou em julgado e ela poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos", explica.
A investigação foi confirmada pelo secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, na noite desta segunda-feira, por meio das redes sociais.
“A Polícia Civil identificou que Elize Matsunaga usava documento falso em Sorocaba. Infelizmente, a reincidência criminal é uma das realidades com as quais nossas polícias se deparam. Ela havia sido solta na progressão de pena, que se demonstra entrave para segurança pública”, escreveu o secretário.
Elize prestou depoimento no 8º Distrito Policial. Em maio de 2012, ela matou o empresário Marcos Kitano Matsunaga, dono de uma das maiores empresas de alimentos do Brasil.
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