A primeira-dama Janja tentou barrar a entrada de jornalistas no tradicional coquetel no Palácio do Itamaraty, que ocorre depois da posse presidencial. Isso porque a mulher de Lula não queria “constranger” os convidados.
Petistas e aliados incomodaram-se com a atitude, informou o site Poder360 nesta segunda-feira, 2. Dessa forma, a petista recuou e permitiu a presença dos profissionais de imprensa. Cerca de 30 jornalistas compareceram. Janja, contudo, quis aprovar quais nomes poderiam estar no local.
O Palácio do Itamaraty recebeu 65 delegações, compostas de chefes de Estado, chefes de governo e ministros. Os primeiros a chegar foram os presidentes da Alemanha, da Argentina, de Portugal e de Angola.
As lideranças de esquerda da América Latina, como os presidentes da Argentina, Alberto Fernandéz; do Chile, Gabriel Boric; e da Colômbia, Gustavo Petro, também estiveram presentes.
Comitivas de oito países saíram antes da chegada de Lula, que atrasou uma hora e meia, porque estava assinando a nomeação de ministros no Palácio do Planalto. Portugal, Alemanha, Argélia, Angola, Nicarágua, Cabo Verde, Argentina, Ucrânia e parte da delegação dos EUA não esperaram o chefe do Executivo.
A primeira-dama tem o hábito de participar da vida política de Lula e interferiu em várias decisões, gerando desconforto em aliados. Ela foi coordenadora do grupo que planejou as cerimônias da posse presidencial e centralizou as decisões, causando embaraços com outros envolvidos na organização.
Foi relatado por diversos presentes falta de água, banheiros químicos insuficientes, lixeiras e falta de acessibilidade para portadores de necessidades especiais
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