O Brasil deve contar com uma quarta usina nuclear até 2032. A informação foi revelada nesta segunda-feira, 21, pelo almirante da reserva Ney Zanella, presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar). A estatal foi criada há um ano pelo governo Bolsonaro e tem a Eletronuclear como uma de suas subsidiárias.
Zanella está em Sóchi, no litoral russo, para participar do AtomExpo, fórum do setor nuclear promovido pela Rosatom, estatal do país de Vladimir Putin que colabora com Angra 3.
A instalação da quarta usina — se concretizada — ficará no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A previsão é que seja lançada após a conclusão de Angra 3 (retomada no início de novembro, com previsão de operar em 2027).
Em um debate com autoridades da Hungria, Bangladesh, Belarus e Turquia, o militar foi questionado sobre o futuro das usinas após as eleições no Brasil. Afirmou, então, que o tema é uma política de Estado, não de governo, e deu detalhes sobre os planos futuros.
“Os governos mudaram, mas o programa nuclear, não. O foco não foi alterado. Pelo contrário, foi expandido”, disse. “O meu foco, da minha empresa, é a expansão das atividades nucleares. Gostaríamos de ter mais uma usina: a de Angra 4, até 2032”, explicou Zanella.
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