No início da tarde desta quinta-feira, 3, manifestantes bloqueavam totalmente o fluxo em 13 rodovias federais. Em outros 60 pontos, há interdição parcial, segundo informou o último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os protestos, segundo o órgão, ocorrem em sete Estados. Santa Catarina ainda possui a maior parte, com 16 interdições e 11 bloqueios. Mato Grosso tem 24 interdições, seguido por Rondônia com 10. Os outros Estados são Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará e Paraná.
Até agora, já foram registradas 37 prisões e foram aplicadas 4,2 mil multas a motoristas que bloqueiam rodovias federais em todo o país. Os números foram divulgados hoje pelo ministro da Justiça, Anderson Torres. Ainda segundo ele, as infrações de trânsito somam R$ 11,3 milhões.
Os grupos impedem o trânsito desde o domingo 30, depois do resultado das eleições. Eles protestam contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A partir disso, a PRF, com ordem do Supremo Tribunal Federal, atuou em diversos pontos para liberar a passagem. Em alguns Estados, como em São Paulo, houve uso da Tropa de Choque para retirar os manifestantes das rodovias.
Na quarta-feira 2, antes de Bolsonaro falar, ministros de seu governo, como o de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e o da Justiça, Anderson Torres, já tinham feito apelo pelo fim dos protestos.
No pronunciamento de ontem, o presidente disse que os protestos são bem-vindos e fazem parte do jogo democrático. No entanto, existe algo que não é legal: o fechamento de rodovias pelo Brasil. “Isso prejudica o direito de ir e vir das pessoas, assegurado pela Constituição”, disse.
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