O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A informação foi confirmada por Oeste.
Vasques é suspeito de “má conduta” na gestão da PRF e possível desvio de finalidade, em razão da operação do órgão nas estradas no domingo 30, durante o segundo turno das eleições. O MPF também vai apurar o atraso nas ações do órgão para impedir ou desobstruir as rodovias pelo país.
Vasques é suspeito de prevaricação, quando o agente público deixa de praticar atos de ofício em razão de interesses pessoais. Segundo a representação, ele também pode ser enquadrado pelo crime de desobediência, por ter mantido operações da PRF no dia das eleições, descumprindo uma ordem do Supremo Tribunal Federal.
O pedido de investigação foi encaminhado à Procuradoria da República no Distrito Federal, a quem caberá instaurar a investigação criminal.
De acordo com o MPF, “desde a manhã do dia 31 de outubro de 2022, verificam-se bloqueios de rodovias organizados por supostos caminhoneiros, sem que a Polícia Rodoviária Federal tenha adotado as medidas adequadas para impedir as condutas que ilegalmente impedem o fluxo de pessoas e o transporte de bens, causando prejuízos a toda sociedade”.
“Estes fatos gravíssimos ensejaram várias ações dos órgãos de fiscalização e persecução penal perante as Justiças Federais, culminando com a decisão do ministro Alexandre de Moraes determinando providências efetivas aos órgãos responsáveis, em especial à PRF.”
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