O secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, considera que é “prematuro” falar em um atentado político contra Tarcísio Gomes de Freitas, candidato do Republicanos ao Governo do Estado. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17, Pires de Campos disse que nenhuma hipótese é descartada pelas equipes de polícia que investigam o caso, mas minimizou os indícios de ato com motivação política. “No meu entendimento, coloco a dinâmica dos fatos tendo em vista o ruído da política estar no ambiente”, afirmou, exaltando que as informações sobre a cronologia dos fatos são “muito preliminares”. “Nenhuma hipótese é afastada. Mas dos dados que nós temos, houve sim ruído com a presença policial naquela área”, completa, defendendo o entendimento que o tiroteio teria sido motivado pela presença dos agentes de segurança, não pela visita do candidato. “Nenhum hipótese é dispensada. Contudo, com os dados que temos até agora, não considero esse fato [de ser um atentado]. Talvez seja ruído com a presença policial ou [tentativa] de intimidação. É a minha opinião pessoal. (…) Repito: Ainda é prematuro, com os dados que nós temos, dizer [que foi um atentado]”, finaliza.
Como o Brado Jornal mostrou, Tarcísio de Freitas cumpria agenda da campanha na comunidade da Zona Sul de São Paulo, onde participava da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, quando começaram os disparos. A jornalista da TV Jovem Pan News também estava presente. Segundo a repórter Camila Yunes, o candidato se preparava para a coletiva de imprensa quando foi ouvida uma rajada de tiros. “Deitamos no chão, todo mundo, estávamos em um salão de beleza. Todos nós abaixamos e ficamos em segurança. O ex-ministro também se escondeu e foi para a van, que era um carro blindado. A gente saiu com ele neste carro blindado. Inclusive, o candidato Tarcísio Gomes de Freitas teve uma calma muito grande, se manteve muito sereno”, relata Yunes. Em sua rede social, Tarcísio afirmou que “todos estão bem”. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, a troca de tiros ocorreu a cerca de 100 metros do local onde Tarcísio, sua equipe e a imprensa iniciavam evento da campanha. Um homem foi identificado como Felipe Lima foi baleado e morreu. “Ele era fichado. As circunstâncias do óbito estão sendo objeto da investigação.”
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