A defesa do modelo e influenciador digital Bruno Krupp está pedindo à Justiça do Rio de Janeiro que ele cumpra prisão domiciliar sob medidas cautelares. Os advogados alegam que não houve intenção, dolo, no atropelamento cometido por ele que resultou na morte de um adolescente de 16 anos de idade na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense, no dia 30 de julho. A polícia do Estado chegou a cogitar inicialmente indiciar o modelo por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A defesa contra-argumenta que, mesmo preso nessa modalidade criminal, Krupp poderia cumprir apenas medidas cautelares impostas pela Justiça. O pedido está sendo avaliado pelo judiciário. No atropelamento, Krupp pilotava uma moto muito acima da velocidade permitida, segundo testemunhas, que apontam mais de 150 quilômetros por hora. O limite de velocidade no local do acidente era de 60 quilômetros por hora. O modelo estava numa moto sem placa e não estava com habilitação de motorista. Dias antes do atropelamento, Krupp já havia sido parado em uma blitz da Lei Seca, quando ironizou o trabalho dos agentes em publicações nas redes sociais. Na ocasião, ele precisou chamar um amigo para levar a moto para casa. O modelo está preso no sistema carcerário do Rio de Janeiro enquanto espera uma decisão da justiça. Os advogados dizem que o estado de saúde dele é delicado e piorou. Sob esse argumento, eles dizem que mantê-lo preso na cadeia representaria risco de vida para o influenciador.
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