O procurador do Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Rodrigo Medeiros de Lima considerou regulares os gastos da Lava Jato e recomendou o arquivamento do processo contra ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e outros procuradores no caso das diárias da operação em Curitiba. Parlamentares e o subprocurador-geral da República, Lucas Rocha Furtado, apontavam irregularidades na gestão administrativa da operação pelo Ministério Público Federal (MPF), particularmente em relação aos gastos com diárias, passagens e gratificações por desoneração, já que alguns procuradores que atuavam na força-tarefa estavam lotados em unidades fora do Paraná. A denúncia ainda afirma que esses procuradores foram escolhidos sem critério objetivo e beneficiados indevidamente. Além de Dallagnol, também foram citados o procurador-chefe da Procuradoria da República no Paraná, João Beraldo Romão e o então PGR, Rodrigo Janot. Medeiros de Lima considerou que houve inequívoca preocupação da gestão de Janot com economicidade, não só pela fixação de limite mensal de diárias pagas, mas pela redução deste limite de 10 para 8 diárias mensais. Em julho, a área técnica do TCU já havia considerado o pagamento das diárias como regulares e recomendado o arquivamento do processo.
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