O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de habeas corpus de Anthony Garotinho (União Brasil), na última sexta-feira, 15. O ex-governador pede a suspensão da condenação que recebeu por uma possível compra de votos em 2016, na cidade de Campo dos Goytacazes, norte do Rio de Janeiro. O recurso da defesa tem como fundamentação uma sentença do Supremo Tribunal Federal que anulou as provas da Operação Chequinho para outro réu. Os magistrados analisaram o recurso e decidiram por unanimidade manter a pena fixada em 2021.
No ano passado, por conta de um esquema conhecido como Operação Chequinho, Garotinho foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão e ao pagamento de multa. Em nota, a assessoria de imprensa do ex-governador afirmou que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro não tem validade. Na última quinta-feira, 14, o STJ havia atendido o pedido da defesa e suspendido os efeitos da condenação em outro processo. A decisão devolveu os direitos políticos do político, que é pré-candidato pelo União Brasil. A condenação suspensa no STJ é de 2018 e tem relação com desvios de R$ 234 milhões de reais da Saúde do Estado durante a gestão de Rosinha Garotinho, esposa do ex-governador.
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