Ministro da Justiça, Anderson Torres classificou a morte de Genivaldo de Jesus Santos, no final do ano passado, em Sergipe, como um fato grave, mas isolado. Durante audiência na Câmara dos Deputados, o responsável se manifestou sobre a abordagem feita por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que levaram o homem a óbito após obrigá-lo a respirar gás lacrimogêneo no porta-malas de uma viatura. “É um caso lamentável, mas, da nossa parte, o que poderia ser feito, foi feito. Desde o primeiro momento, fizemos o que era possível. Foi um ato isolado, não condiz com a realidade da PRF”, declarou.
A audiência foi marcada por troca de farpas. O deputado José Medeiros (PL), da base do presidente Jair Bolsonaro, interrompeu a fala de Talíria Petrone (PSOL) e causou tumulto. “Você não vai ter sua palavra respeitada”, disparou o parlamentar, que passou a ser vaiado por parte dos congressistas. Já Anderson Torres, que compareceu à Comissão dos Direitos Humanos como convidado, precisou se explicar sobre um suposto encontro Allan dos Santos, foragido da justiça brasileira e que está nos Estados Unidos. Sobre o tema, o ministro negou contato com o youtuber bolsonarista.
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