O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira, 10, que o governo Bolsonaro empregue medidas para que o jornalista britânico Dom Phillips – colaborador do site The Guardian – e o indigenista Bruno da Cunha Pereira – servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai) sejam localizados. O despacho do magistrado provém de uma solicitação realizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). No documento, Barroso solicita que o poder público adote, de maneira imediata, “todas as providências necessárias à localização de ambos os desaparecidos, utilizando-se de todos os meios e forças cabíveis” e que tome “todas as medidas necessárias à garantia da segurança no local”.
Os ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; o diretor-Geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira; e o Presidente da Funai, Marcelo Xavier, foram intimados pela Suprema Corte a apresentar, “nos autos da petição sigilosa, no prazo de até 5 (cinco) dias corridos da ciência desta decisão, relatório contendo todas as providências adotadas e informações obtidas”. Há, também, uma multa diária estabelecida em R$ 100 mil caso a decisão seja descumprida.
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