O desabamento de uma rocha sobre lanchas na região de Capitólio, em Minas Gerais, deixou ao menos seis mortos no começo da tarde deste sábado (8).
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um grande bloco de pedras desaba na água do Lago de Furnas, ponto turístico da região. O incidente teria começado com uma “cabeça d’água” na região dos cânions, provocando o desabamento de pedras e estruturas rochosas, que atingiram ao menos três embarcações — 2 afundaram.
Em entrevista coletiva na tarde deste sábado, o Corpo de Bombeiros confirmou a morte de cinco pessoas. Mais cedo, o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG, havia confirmado a morte de dois homens; as vítimas ainda não foram identificadas. Por volta das 18h40, a sexta vítima foi confirmada.
Pelo menos 32 pessoas ficaram feridos nesse acidente. Entre eles, 23 foram atendidas na Santa Casa de Capitólio com ferimentos leves e já foram liberadas. Outros dois feridos, com fraturas expostas, estão sendo atendidos na Santa Casa do município de Piumhi.
Três feridos estão sendo tratados na Santa Casa da cidade de Passos, mas não há informações do estado de saúde delas. Por fim, quatro vítimas estão sendo tratadas na Santa Casa de São João da Barra, com ferimentos leves.
No início da noite, Aihara afirmou que 14 pessoas ainda estão desaparecidas. Durante a tarde, falava-se em 20 pessoas nessa condição. O tenente diz ainda que havia por volta de 70 pessoas fazendo turismo na região.
Por causa da falta de iluminação natural, o trabalho de busca feito por mergulhadores teve de ser interrompido. A previsão é de que a atividade seja retomada no domingo (9), entre 5h e 6h. Nesse período, diz o porta-voz, os bombeiros fazem um trabalho de inteligência junto aos hospitais da região e à Polícia Civil para tentar descobrir o paradeiro dos desaparecidos. “Tem vítimas que foram diretamente conduzidas ao hospital por meios próprios”, acrescenta.
Ainda não há previsão de quanto tempo irá durar o trabalho de buscas. Aihara estima, porém, que, pelo menos até a próxima segunda-feira (10), as equipes estarão por lá. Ele informou que algumas condições podem elevar o tempo de atuação das equipes, como no caso de haver vítimas presas embaixo do bloco de rocha, o que demandará o uso de equipamentos mais específicos e sofisticados.
Além do Batalhão de Operações Aéreas, mergulhadores estão atuando no local; veja imagens:
Guarnições de Passos e Piumhi se deslocaram para a região.
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