Em crescente processo de aprimoramento das urnas eletrônicas e da votação no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP), no projeto denominado “Eleições do Futuro”.
A cooperação técnica trará melhorias, transparência, segurança e inovação. A intenção é diminuir as despesas empenhadas nas eleições – que, em 2020, custaram R$ 1,28 bilhão aos cofres públicos.
De acordo com o presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, uma das estratégias de barateamento consiste na redução do tamanho dos equipamentos. “As urnas eletrônicas são confiáveis, funcionam muito bem, mas custam muito dinheiro. Como o dinheiro é público, temos que ser bem pães-duros”, disse.
O magistrado frisou que a ideia inicial é conseguir, pelo menos, diminuir o volume das urnas. “Queremos reduzir para o tamanho dessas maquininhas de cartão de crédito, o que já facilitaria o transporte pelas Forças Armadas, que têm um papel muito importante no transporte desse equipamento”, ressaltou durante cerimônia de abertura do 6º Teste Público de Segurança 2021.
O Projeto Eleições do Futuro está em fase de pesquisa para identificação de soluções. Embora o ministro já tenha antecipado a redução do tamanho das urnas como uma das medidas, as propostas de definição do equipamento ainda são analisadas.
Serão reavaliadas as premissas não apenas do equipamento utilizado, mas de todo o processo de votação eletrônica, visando à redução de custo, ao aperfeiçoamento da experiência do eleitor e ao aprimoramento dos mecanismos de segurança e auditoria.
Há previsões de que os testes-pilotos com as “maquininhas” sejam realizados nas eleições de 2024.
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