Com informações de Rodolfo Costa
Líderes e representantes de caminhoneiros autônomos e celetistas se reúnem neste sábado (18) para debater uma pauta ampla a ser apoiada pela categoria dos transportadores rodoviários de carga.
Segundo o site Gazeta do Povo, é a partir desse encontro que parte das lideranças acredita na possibilidade de montagem de uma agenda que, se não avançar, pode desencadear uma greve dos caminhoneiros.
A reunião é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), e pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).
O encontro ocorrerá em Brasília, no Hotel Laguna Plaza, das 9h às 17h. A ideia dos organizadores é reunir todas as lideranças que estejam dispostas a debater a pauta da categoria, afirma o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindicam) de Ijuí (RS), Carlos Alberto Dahmer, o "Liti", que é diretor da CNTTL. "Foram e permanecem convidadas lideranças de caminhoneiros autônomos e celetistas, associações, sindicatos, federações, confederações e cooperativas de transporte", diz.
A previsão é de que a reunião conte com lideranças que convocaram duas greves este ano – para 1º de fevereiro e 25 de julho – e até mesmo outras que não aderiram aos chamamentos. Entretanto, não há perspectiva de que participem líderes autônomos que bloquearam trechos em rodovias pelo país entre 7 e 10 de setembro.
"São os urubus dos caminhoneiros, vivem da carniça. As pautas deles não acabam com a 'prostituição' do frete", critica o líder autônomo Odilon Fonseca, que não participará da reunião. Ele foi um dos caminhoneiros recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto durante a recente paralisação.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que tem assinado um acordo de cooperação técnica (ACT) com o Ministério da Infraestrutura e é reconhecida por líderes autônomos como a representante "máxima" e de "direito" da categoria, não participará da reunião por entender que as pautas defendidas são inconsistentes e representam "grupos isolados".
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