A cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, é palco de mais um episódio que coloca em xeque a integridade do processo eleitoral. A deputada federal Lídice da Mata (PSB) foi arrolada como testemunha de defesa em um processo que apura fraude à cota de gênero, envolvendo uma candidata que sequer votou em si mesma nas últimas eleições municipais.
De acordo com a denúncia, a candidata teria sido incluída na chapa apenas para cumprir a exigência legal de 30% de participação feminina, sem realizar campanha, movimentar recursos ou demonstrar qualquer intenção real de concorrer — caracterizando, segundo o Ministério Público Eleitoral, uma possível candidatura laranja.
O episódio reacende o debate sobre o uso indevido das cotas de gênero e expõe o risco de instrumentalização das mulheres no processo eleitoral. Especialistas alertam que a inclusão de candidaturas fictícias enfraquece a legislação criada para promover a equidade de gênero e fere diretamente os princípios democráticos.
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