Em 2024, o custo médio mensal de cada preso no Brasil variou entre R$ 1,1 mil e R$ 4,3 mil, com a Bahia ocupando a primeira posição do ranking, com uma despesa de R$ 4.367,55 por detento. Os dados são do painel Custo do Preso, mantido pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e foram divulgados pelo Metrópoles.
Além da Bahia, outros estados com altos custos mensais incluem Amazonas (R$ 4.199,99) e Tocantins (R$ 4.088,05). Por outro lado, o estado que menos gasta com os presos é o Espírito Santo, com uma despesa de apenas R$ 1.105,14 mensais.
O painel considera uma série de despesas para calcular o custo do preso, incluindo a folha de pagamento dos servidores do sistema prisional, manutenção das unidades, alimentação, água, luz, telefone, equipamentos de segurança, materiais de limpeza, itens de higiene pessoal, colchões, uniformes e roupas de cama, entre outros.
Os salários dos servidores representam a maior parte desse custo. No ano passado, dos quase R$ 20,7 bilhões investidos no sistema prisional em todo o Brasil, cerca de R$ 14,2 bilhões foram destinados ao pagamento de funcionários.
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