O radicalismo da banda BOZOKILL atingiu um novo patamar desde que Lula assumiu a presidência. Após ter seu primeiro trabalho vetado por discurso de ódio, o grupo lançou um segundo EP ainda mais extremista, intitulado "Mate um Minion Hoje", em 2024. Agora, a banda se prepara para um show nesta terça-feira (04) no Palco do Rock, evento que conta com patrocínio do Governo do Estado da Bahia e apoio da Prefeitura de Salvador.
Formada em 2022, em Salvador, a BOZOKILL lançou, no mesmo ano, a demo tape intitulada "Esse disco deveria ser censurado", que foi vetada nas plataformas digitais devido ao conteúdo agressivo e explicitamente contrário a Bolsonaro e à direita política. Em 2024, já durante o governo Lula a banda volta a cena e lança o EP "Mate um minion hoje!", reforçando seu posicionamento radical de extrema esquerda.
A BOZOKILL não esconde seu viés extremista. A identidade visual da banda traz a imagem grotesca de uma cabeça decepada e ensanguentada do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma clara incitação à violência política. Suas letras reforçam esse discurso de ódio, promovendo ataques diretos contra apoiadores da direita.
Trechos das músicas deixam clara a incitação à violência. Na faixa "Mate um Minion Hoje", a banda chega a entoar versos que falam em "dar uma bicuda na cara desses fascistas" e "soco no olho do negacionista". O conteúdo explicitamente agressivo gerou repúdio e motivou deputados da direita a acionarem o Ministério Público da Bahia para impedir a apresentação do grupo, alegando que se trata de um caso claro de discurso de ódio.
Recentemente o Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito contra a cantora Claudia Leitte após alterar a letra de sua música "Caranguejo", substituindo a referência a Iemanjá por Yeshua nome hebraico para Jesus, a ação movida por grupos afros solicita ao MP que Claudia Leitte fosse impedida de se apresentar no Carnaval de Salvador e propondo uma multa de R$ 10 milhões por danos morais coletivos, Enquanto isso, a banda BOZOKILL, conhecida por suas letras que incitam violência contra bolsonaristas, recebe patrocínio do governo do PT na Bahia para se apresentar no Palco do Rock, evento programado para esta terça-feira (04). Essa situação levanta questionamentos sobre os critérios adotados pelo governo ao apoiar manifestações culturais que podem promover discursos de ódio e a parcialidade do MP caso não tome uma providência para cancelar a apresentação da Banda Bozokill no palco do Rock.
A polêmica se intensifica pelo fato de o evento ser financiado com dinheiro público, já que o Palco do Rock tem o apoio da Prefeitura de Salvador e do Governo da Bahia. Para os parlamentares que entraram com a ação, o financiamento de uma banda que defende o uso da violência contra cidadãos de determinada orientação política representa uma ameaça à democracia e um grave desrespeito aos princípios do estado democrático de direito.
Diante da repercussão, a expectativa agora é que as autoridades tomem providências para impedir que o dinheiro dos contribuintes seja utilizado para fomentar o ódio e a divisão entre brasileiros. O Ministério Público da Bahia já foi acionado e deve analisar o caso antes da apresentação desta terça-feira.
Fonte: Brado Jornal
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