O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio das promotoras de Justiça Paola Maria Gallina e Alicia Violeta Botelho Passeggi, recomendou à prefeitura de Conceição do Jacuípe a anulação do concurso público realizado pelo município. A decisão foi motivada por indícios de fraude e irregularidades na contratação da banca organizadora, além de problemas durante a realização do certame.
Entre as principais falhas apontadas pelo MP estão o favorecimento e direcionamento de vagas, questões fora do conteúdo programático, empréstimo de provas entre salas e impressão de provas durante a aplicação. Além disso, foi constatada a ausência de participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no concurso de procurador municipal, além de problemas relacionados à acessibilidade.
Devolução da Taxa de Inscrição
O MP também recomendou a devolução das taxas de inscrição aos candidatos que comprovarem a participação no certame, com um prazo estipulado de 60 dias para o reembolso.
Um dos pontos críticos apontados foi o recolhimento irregular das taxas de inscrição, que foram integralmente arrecadadas pelo Instituto Bahia, desrespeitando a legislação que proíbe que a empresa contratada faça essa gestão financeira.
Providências Recomendadas
Além da devolução das taxas, o MP recomendou que a prefeitura de Conceição do Jacuípe implemente medidas corretivas para garantir a lisura e a transparência em futuros concursos. A ação visa assegurar que processos seletivos sejam conduzidos com imparcialidade e respeito aos direitos dos candidatos.
O caso traz à tona mais um episódio de questionamentos sobre a condução de certames públicos, reforçando a necessidade de fiscalização rigorosa para evitar irregularidades e prejuízos aos candidatos.
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