O MST deixou a fazenda da Suzano em Mucuri, no sul da Bahia. O grupo invadiu a propriedade da empresa no fim de fevereiro, junto com outras duas unidades da companhia na região. Uma no município de Teixeira de Freitas e a outra em Caravelas.
Em 1º de março, a Justiça determinou a saída dos invasores de Mucuri. Na sentença, a previsão de uma multa diária de R$ 5 mil, em caso de descumprimento. Além disso, foi autorizado o uso da força para encerrar a invasão.
A Justiça já determinou o fim das três invasões. Todas as decisões aplicam multas diárias e autorizam o uso da força. A segunda sentença saiu na sexta-feira 3. Ela decidiu sobre os invasores em Teixeira de Freitas. E a terceira foi publicada na segunda-feira 6, a respeito da propriedade em Caravelas.
De acordo com a CNN, o MST também pretende iniciar a saída da fazenda da Suzano em Teixeira de Freitas. Segundo a emissora, os invasores emitiram uma nota informando que estão deixando a unidade.
Todas as propriedades invadidas eram produtivas. Inicialmente, o MST tentou relacionar o ato nas terras da Suzano com supostos problemas ambientais. A empresa, contudo, tem fama mundial por seguir rígidos critérios ambientais.
Em 2022, por exemplo, a companhia recebeu um premiação em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: as letras significam a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.
Posteriormente, o MST relacionou a invasão a uma demanda por terras na região, que estariam sob o controle da Suzano. A empresa alega que não violou o acordo que fez com o grupo e que as áreas em questão dependem de processos públicos ainda não realizadas pelo Incra.
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