Os casos de dengue aumentaram na Bahia em 2022. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 35.817 casos da doença, o que demonstra um crescimento de 45% quando comparado com o ano de 2021, que teve 24.585 casos contabilizados.
Ainda de acordo com o Ministério, os casos das outras doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, zika e chikungunya, também aumentaram na Bahia. Em 2021, foram 13.896 casos de chikungunya, contra 18.425 vasos em 2022. O crescimento foi de 32%.
Já a zika aumentou 23%, com 953 casos em 2021 e 1.177 no ano passado.
Em toda a Bahia, as cidades com os maiores índices de dengue são Piripá, com 4.193 casos; Maracás, com 1396; Livramento, com 968; e Porto Seguro, com 506, considerando o número de casos a cada 100 mil habitantes.
Já os maiores índices de chikungunya foram registrados em Macarani, com 5.541 casos; Paripá, com 4.291; Macajuba, com 3.490; Santa Cruz da Vitória, com 3.428 casos e Maiquinique, com 3.458.
Casos em Salvador
Em Salvador, os bairros com os maiores índices da doença foram o Cabula, com 156; Pau da Lima, com 138; Itapuã, com 88; e Liberdade, com 83.
No bairro de Itapuã, um dos que registraram mais casos em 2022, o cenário preocupa os moradores. Após a derrubada de casas para uma obra de macrodrenagem da Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional (Conder), na rua Sérgio Carneiro, diversos entulhos foram deixados na localidade. Eles acumulam água e, consequentemente, aumentam as chances de proliferação do mosquito.
Em nota disse que intensificou as ações de controle de mosquitos e muriçocas. Sobre os escombros na rua Sérgio Carneiro, a Limpurb disse que os resíduos são da demolições de imóveis e, portanto são da responsabilidade da Conder.
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