Oposicionistas criticam volta da obrigatoriedade do uso de máscaras e falam em “ditadura sanitária”

Três das maiores lideranças de oposição ao governo Rui Costa (PT) da Bahia e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), os deputados estaduais eleitos Leandro de Jesus e Diego Castro, bem como o deputado federal eleito Capitão Alden, todos do PL, manifestaram repúdio ao decreto que estabelece a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados em território baiano.

Cumprindo seus últimos meses na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e partindo para mandato na Câmara dos Deputados, Alden afirmou não duvidar da volta de outras medidas restritivas, como o lockdown. “Em breve vão querer retomar o lockdown e demais medidas proibitivas em espaços públicos, a exemplo de praias. Continuarei vigilante na defesa de nossos direitos. Agora que passaram as eleições e está ‘tudo dominado’, vão colocar em prática toda a sorte de horrores e planos. Tempos sombrios se aproximam. Mais recursos para hospitais de campanha, ações restritivas”, disse Capitão Alden.

Eleitos para um primeiro mandato no legislativo baiano, Leandro de Jesus e Diego Castro, ambos advogados, repudiaram o decreto e afirmaram que estarão atentos para que o direito de liberdade dos cidadãos seja garantido.

“Rui Costa volta novamente com o terror sanitário na Bahia e máscaras voltam a ser obrigatórias junto com a exigência com comprovante vacinal. É inacreditável. Estaremos atentos para que o nosso direito de liberdade seja mantido. Não aceitaremos que a população volte a ser prejudicada como foi anteriormente, com perda de empregos, limitação na retirada de documentos e de acesso a estabelecimentos”, afirmou Leandro.

“Rui Costa decretou o retorno da tirania sanitária, exigindo aos cidadãos máscaras e o maldito passaporte. Não duvido que em breve queira impor o lockdown. Aos baianos que prezam pela liberdade, tenham certeza: lutarei contra todas as medidas ditatoriais deste desgoverno”, apontou Diego Castro.

O uso de máscaras voltará a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos religiosos litúrgicos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres.