Ao contrário do que divulgou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no último fim de semana, ao anunciar a invasão de duas propriedades agrícolas na Bahia, a Fazenda Reunidas Redenção, nos municípios de Planaltino e Irajuba, não pertence a uma empresa falida e tampouco a área é improdutiva.
O MST havia declarado que 150 famílias ocuparam a fazenda da Ferbasa, “que está falida e abandonou as terras que seriam destinadas à monocultura do eucalipto”.
A dona da propriedade — a Cia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) — divulgou nota na qual confirma que 5 dos 580 hectares da fazenda foram invadidos. No entanto, explica que não se trata de área improdutiva. Segundo a nota, o imóvel, além de servir a projetos de silvicultura, “também beneficia a comunidade local”. A Ferbasa diz que cedeu parte da área, por meio de comodato, a uma associação local de produtores de leite, que a utiliza para pastagem e manejo bovino.
A empresa também desmentiu a alegada falência, falsamente informada pelo MST, afirmando que não há “qualquer instabilidade ou insegurança no que tange à sua saúde financeira”.
Líder nacional em produção de ligas de ferro, a Ferbasa tem ações em bolsa e divulgou seu balanço do terceiro trimestre na semana passada, o qual demonstra receita líquida de R$ 769,5 milhões e lucro líquido de R$ 277,3 milhões.
Ao encerrar a nota, a empresa baiana afirma que “as medidas judiciais cabíveis estão sendo adotadas e conduzidas pelo Jurídico da Cia”.
A outra área invadida pelo MST na Bahia no fim de semana foi a Fazenda Gentil, no município de Maracás. Com essas duas invasões, o movimento completou este ano 17 invasões na Bahia, Estado que é governado pelo PT há 16 anos.
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