No programa Brado & Justiça desta segunda-feira (13), a professora Adriana Borges da Silva, concedeu uma entrevista e deu detalhes sobre o caso ocorrido. Ela era docente da Escola Estadual Braulio Sampaio na cidade de Mata de São João (BA), quando foi demitida por ser bolsonarista.
A educadora que foi contratada através do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) para dar aulas para os alunos portadores de deficiências, disse que desde antes de lecionar na instituição, já era perseguida pela diretora, que afirma ser petista. "fiquei sem saber como reagir, o que fazer", disse a docente, alegando que sua exoneração, até hoje, não foi justificada.
"Quando soube da vaga, me candidatei, levei o meu currículo que foi aprovado rapidamente pela direção da escola. Na semana seguinte, eu levei minha documentação no SEC e ela [a diretora] pediu para que eu aguardasse um agendamento para que eu pudesse começar a trabalhar. Comecei a esperar por este agendamento que não acontecia. [...] Eu e uma amiga fomos ao SEC e pasme: não precisava de nenhum agendamento para isto acontecer", disse a educadora. A perseguição já acontecia antes mesmo de exercer o cargo.
Para realizar sua demissão, a professora afirma que a diretora da escola fez um dossiê de suas publicações das redes sociais e enviou para a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC). Em um momento da entrevista, Adriana relatou recebeu ajuda de um certo deputado e que o mesmo disse que a condição para ela voltar a trabalhar seria "tirar uma foto com o Jerônimo Rodrigues".
Adriana está recorrendo à justiça para ver os seus direitos.
Jerônimo Rodrigues é ex-secretário de educação do estado da Bahia e pré-candidato ao governo do Estado. Atualmente, faz parte do Partido dos Trabalhadores (PT).
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