Vice-diretora confirma denúncia por perseguição contra diretor do CEMIT em Juazeiro

Foram ouvidas ambas as partes para entender o ocorrido
Por: Brado Jornal 02.jun.2022 às 19h19 - Atualizado: 02.jun.2022 às 19h34
Vice-diretora confirma denúncia por perseguição contra diretor do CEMIT em Juazeiro
Claudionor Jr./Ascom

A professora e vice-diretora Centro Regional de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica - CEMIT do Sertão do São Francisco Isana Shasta confirmou nesta terça-feira (31), ter feito uma denúncia acusando o diretor do CMIT e também professor Roberval Leal Rodrigues de perseguição. O motivo estaria ligado à questões políticas. O CEMIT está localizado no bairro Santo Antônio em Juazeiro.


De acordo com os áudios registrados em Cartório na Primeira Serventia Notarial de Petrolina, por meio de Ata Notarial, o diretor da instituição de ensino teria requerido sua transferência por ela não integrar o grupo político do governador da Bahia, Rui Costa associado ao Partido dos Trabalhadores – PT.


Em entrevista, a professora Isana destacou que constituiu advogado que entrou com um processo administrativo contra o servidor público no âmbito estadual.


“Fui orientada a não comparecer mais na escola e aguardar um decisão. Que eu ficasse em casa. Estou apenas aguardando para ver quais medidas serão tomadas. Entrei com um processo administrativo contra ele (Roberval) por perseguição”, contou a educadora.

Ata Notarial


De acordo com o setor jurídico do Cartaz da Cidade, “a Ata notarial é um documento feito por um tabelião de notas, no qual ele atesta o que testemunhou”. As pessoas que procuram o tabelião de notas para fazer essa constatação, geralmente, utilizam o conteúdo em processo judicial. Para quem não sabe, o tabelião tem fé pública, o que significa que sua palavra tem o peso da verdade.



O outro lado

O diretor do CEMIT, professor Roberval Leal, concedeu entrevista e forneceu sua versão dos fatos. Questionado sobre a denúncia de perseguição e o conteúdo de alguns trechos da conversa gravados em áudio, o professor Roberval explicou que inicialmente convocou a vice-diretora para discutir sobre o cumprimento dos horários conforme o contrato.

“Tudo começou quando comecei a chamar a atenção dela pelas faltas. Quando ela assumiu a função de vice direção, não cumpriu o horário dela normal, o horário que ela trabalha no CEMIT. E numa dessas reclamações começou uma conversa, e dessa conversa surgiu a questão de política”.



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