Na próxima quarta-feira, 13, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) vai escolher quem será o segundo representante da Corte junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Segundo amplamente divulgado em inúmeros sites e blogs do estado, três desembargadores concorrem à vaga e teriam, cada um, seus respectivos padrinhos políticos.
Roberto Maynard Frank, tentando a recondução, contaria com o apoio do pré-candidato e ex-ministro da Cidadania João Roma e do grupo até outrora reinante, de Telma Britto e Mario Alberto Hirs.
Abelardo Paulo da Matta Neto, que teria aberto mão para Frank há dois anos atrás, parece não pretender arredar o pé da disputa e, se mantiver sua inscrição, conta com o apoio da classe “magistratura raiz” do TJ-BA.
Apesar desse perfil mais técnico, da Matta contaria com o apoio político de ACM Neto, que não gostaria de ver no TRE dois outros desembargadores que entraram pelo quinto constitucional e foram nomeados por Jaques Wagner e Rui Costa, respectivamente Roberto Frank e Sérgio Cafezeiro.
Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro, mesmo efetivamente tendo alçado à magistratura pelo quinto, é alvo de elogios pela sua atuação como desembargador, sempre educado e atencioso com advogados e servidores.
Na torcida por Cafezeiro, segundo apurou o jornal A Tarde, estariam o governador e o ex-governador da Bahia, Rui Costa e Jaques Wagner, além do atual Procurador Geral da República Augusto Aras.
A disputa é de suma importância política, pois mexe na composição da Corte justamente nesse período de eleições gerais de 2022. O escolhido integrará o TRE-BA nos próximos dois anos e também poderá se tornar Presidente do Colegiado, mediante escolha dentre os próprios pares que hoje integram o tribunal.
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