Foram divulgadas na quinta-feira, 19, novas fotos da ex-primeira-dama argentina Fabiola Yañez, que denunciou o ex-marido e ex-presidente Alberto Fernández por violência doméstica.
Em uma das imagens, Yañez mostra os hematomas sofridos no rosto, deitada em sua cama no Palácio de Olivos, sede oficial da Presidência argentina, enquanto Fernández dormia ao lado dela.
Em outra, ela registra com o olho roxo causado por mais uma agressão do ex-marido.
Segundo o jornal argentino La Nacion, as fotos divulgadas na quinta não fazem parte do processo e fazem parte do vazamento de áudios, conversas e documentos que “buscam deixar cada uma das partes em melhor posição perante a sociedade e, fundamentalmente, no processo judicial”.
Miriam Verónica Verdugo, mãe de Fabíola Yañez, prestou depoimento na quinta, 19, perante o procurador federal Ramiro González, responsável pela condução do caso.
Diante do promotor, ela acusou Alberto Fernández de ter agredido a filha quando ela estava grávida.
“Eu vi como Alberto empurrou minha filha quando ela estava grávida”, disse Yañez Verdugo diante do promotor González.
O empurrão ocorreu quando a ex-primeira-dama estava no oitavo mês de gestação do filho Francisco, nascido em abril de 2022.
De acordo com o promotor, essa foi a única agressão presenciada pela mãe de Yañez.
A denúncia contra Alberto Fernández
O ex-presidente da Argentina foi denunciado pela ex-primeira-dama Fabiola Yañez em 6 de agosto por violência doméstica.
Segundo a denúncia, as agressões ocorreram no Palácio de Olivos, sede oficial da Presidência. Portanto, durante o mandato presidencial de Fernández, entre 2019 e 2023.
A acusação apresentou registros de conversas e imagens que comprovariam a violência doméstica contra a então primeira-dama.
Yañez apresentou a denúncia ao juiz Julián Ercolini, que investiga Fernández por um escândalo de corrupção na contratação de seguros do banco estatal Província. O caso envolve María Cantero, cujo celular teria as evidências da violência doméstica contra a ex-primeira-dama.
Como medida preventiva, a Justiça argentina proibiu o ex-presidente de deixar o país. Ele nega qualquer agressão.
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