O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, formalizou na quarta-feira (14) a sua demissão da presidência nacional do PJ (Partido Justicialista). Em carta, disse que sua saída da liderança da sigla tem “o único propósito de não envolver o partido” nas acusações de agressão a ex-primeira-dama Fabiola Yáñez.
“Espero que nenhum fragmento do linchamento midiático a que estou sendo submetido possa prejudicar esse partido”, afirmou Fernández, que comandava a sigla desde março de 2021, em carta publicada pela imprensa argentina.
“Os fatos atribuídos a mim são falsos. Continuo à espera que a Justiça aja como tal, que cesse a divulgação irregular de dados através dos meios de comunicação e que permita que eu exerça o legítimo direito de defesa”, completou o peronista.
Para concluir, o ex-presidente disse ter “a alma ferida por tanto escárnio” e ser “vítima de uma operação cruel”, que atinge também seus filhos.
Na mesma data, Fernández, de 65 anos, foi indiciado por agressão, violência de gênero, ameaça e abuso de poder contra sua ex-mulher, de 43 anos. Segundo o ex-presidente, os crimes foram “falsamente imputados” a ele.
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