Em acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina poderá ter acesso a US$ 4,7 bilhões para pagar sua dívida com a instituição. O comrpomisso está no âmbito da sétima revisão do programa de facilidades estendidas assinado com a instituição em 2022. De acordo com o ministro da Economia, Luis Caputo, a decisão não é “um novo acordo”, mas o governo do presidente Javier Milei se comprometeu a recuperar que já existia. O acordo de nível técnico deve ser aprovado, ainda, pela Direção Executiva e, caso entre em vigor, liberará o montante para ajudar no refinanciamento da dívida de US$ 44,5 bilhões que o país possui com o FMI.
De acordo com comunicado divulgado, o FMI afirmou que o governo argentino agiu “de forma rápida e decisiva para desenvolver e implementar um forte pacote de políticas com o objetivo de restaurar a estabilidade macroeconômica” antes que houvesse um “grave desvio” do programa. “As metas de déficit fiscal primário e dívida interna para o final de setembro não foram atingidas, e dados preliminares sugerem que as metas para o final do ano não foram atingidas por uma margem ainda maior”, diz trecho da nota.
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