Antes da posse de Javier Milei como presidente, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro caminhou pelas ruas de Buenos Aires visitou o próximo chefe de Estado argentino. Ele fez isso pouco depois de visitar os estúdios da Rádio Mitre, onde conversou durante 40 minutos com Eduardo Feinmann.
Na entrevista, Bolsonaro considerou que “a vitória de Milei tem significado para o mundo, que está muito dividido entre esquerda e direita”. E quando questionado sobre a importância dessa vitória eleitoral, foi contundente: “Defendemos a democracia e a liberdade”. “Sou radical nessa questão, (os da esquerda) não são adversários, são inimigos, porque no fundo o que querem é o poder absoluto e roubar a nossa liberdade.”
Nesse sentido, o ex-presidente do Brasil relembrou sua experiência como presidente: “Quando alguns me disseram que deveríamos dialogar com eles, perguntei: quais países com governos de esquerda radical dialogam com outros? Eles não… Defendemos a democracia, a liberdade, o livre comércio, as boas relações entre os povos e algo muito importante que é a autonomia de cada país. Por outro lado, quando a esquerda vence tem apenas um objetivo, que é o poder pelo poder a qualquer custo, não pensa no seu povo. Assim como a Argentina, o Brasil também empobreceu com a esquerda.”
Sobre sua presença na posse de Milei, Bolsonaro manifestou seu desejo: “Aceitei o convite dele e vim aqui apertar sua mão, peço a Deus que abençoe o povo argentino.” Ao sair da conversa, que durou cerca de uma hora, o ex-presidente brasileiro deu detalhes da conversa que tiveram: “Foi uma conversa entre amigos, ele fez um breve retrato do que a Argentina está vivendo. A questão mais importante é a economia, todo mundo sabe disso. A escola dele é a austríaca, ele vai ter que tomar medidas rápidas porque há uma hiperinflação no horizonte que ele pretende evitar.”
Em meio a uma enorme comoção, entre questionamentos da imprensa e curiosos que passavam pela região, Bolsonaro observou: “Milei recebe um país em situação econômica crítica, mas tem esperança na equipe que está formando para encontrar um ponto de equilíbrio, inflexão e que a Argentina volte a ser um país economicamente reconhecido no mundo.”
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