O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, indicou Santiago Bausili para assumir a presidência do Banco Central da Argentina.
A nomeação, que precisa ser aprovada pelo Senado argentino, se deu mesmo com a promessa eleitoral de Milei de fechar a instituição monetária do país. O anúncio foi feito pelo gabinete do libertário em comunicado publicado na quarta-feira (6).
Bausili é formado em economia pela Universidade de San Andrés e atuou como subsecretário da Fazenda de 2016 a 2017, durante a presidência de Mauricio Macri (2015-2019), e depois assumiu o cargo de secretário da Fazenda até dezembro de 2019. Ele é especializado em financiamento no mercado de capitais e gestão de riscos financeiros.
No setor privado, o economista é sócio de Luis Caputo, futuro ministro da Economia argentina, na consultoria Anker Latam. Também trabalhou por mais de 10 anos na empresa JPMorgan e no Deutsche Bank em Nova York por 9 anos.
Segundo o Clarín, Bausili foi processado em 2021 por supostamente beneficiar o Deutsche Bank em uma negociação da dívida externa. No entanto, a Câmara Federal de Buenos Aires anulou o processo judicial na terça-feira (5).
Nomeações
Também na quarta-feira (6), o gabinete de Milei confirmou que Daniel Tillard e Darío Wasserman assumirão, respectivamente, a presidência e a vice-presidência do Banco Nacional da Argentina. Além disso, Belén Stettler será a nova secretária de Comunicação do governo do presidente eleito.
Em outro comunicado, o gabinete afirmou que Marco Lavagna continuará a comandar o Instituto Nacional de Estatística e Censos. O órgão público é responsável pela divulgação de dados econômicos e sociais da Argentina, como inflação, taxa de desemprego e população.
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