De uma classe pautada por interesses sindicais a um grupo de trabalhadores da gestão pública que se move para atestar a qualidade de um governo liberalizante
Se a chamada “Administração Gerencial”, focada nos resultados eficientes e inspirada no modelo de gestão da conservadora Margaret Thatcher, foi o que moveu o debate dos círculos do direito e da gestão pública nos anos 90 no Brasil, toda essa pauta foi arrefecendo quase em seguida de sua implantação no governo Fernanda Henrique, entrando em completa derrocada com a chegada do PT à presidência da república, ainda no início dos anos 2000.
Com a crença de que um Estado onipotente poderia resolver todas as mazelas sociais, enquanto surfava numa onda de oportunidades que aqueceram a economia à época, um projeto de poder se instalou com a lógica de inchar a máquina pública com mais burocratas formados ante a influência da metodologia gramsciana, ainda que sem prévia racionalização da necessidade de recrutamento, mas apenas na ideia de agigantar o Leviatã, esse deus secular.
E some-se a isso uma Constituição “catálogo telefônico”, muito mais recheada de direitos que exigem atuação direta do Estado- norma que, curiosamente, fora rechaçada pelos representados pela estrela e adeptos do Estado Máximo, mas que parecia dar mais prerrogativas a tais burocratas.
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