Aborto é Assassinato!

Criada em um meio social onde a régua moral era impactante, associado a modernidade de parte do entorno, que relativizava e ainda relativiza a vida com argumentos tolos como: “ainda não é uma vida”, “a mulher tem o direito de escolha”,  “você vai acabar com a sua juventude”, entre outros; pensar nesta opção em tenra idade, foi inevitável. 

O que me fez optar pela escolha de NÃO ser uma assassina, foi exatamente imaginar que eu nunca conseguiria viver carregando essa culpa! Ser mãe sempre foi um sonho de infância, mas ainda que não fosse, perante Deus, abrir mão de um filho para agradar uma sociedade hipócrita, ou por covardia de assumir a situação perante os meus pais, me tornaria apenas mais uma alma vazia e jogada ao ermo. Essa convicção, me fez seguir no caminho certo, diante do erro.

Neste momento, optando por uma suposta “condenação”, que seria dada pelos meus pais mas garantiria a vida que eu carregava - a minha eu já tinha condicionado a dele - coloquei nas mãos dos meus genitores, aos quais eu devia a minha existência, a minha “punição”. Ao contrário do que eu poderia imaginar, surgiu junto com a notícia, muita surpresa em meio a dificuldades que passávamos na época, mas também muita esperança, amor e união diante de um novo propósito.