Ao olhar para trás e ficar estarrecido com o horror do holocausto nazista, muitos se perguntam como a coisa desandou tanto até chegar naquele ponto macabro? Será que ninguém percebeu? O processo do genocídio foi construído durante muitos anos, diante dos olhos do mundo, mas, por que ninguém fez absolutamente nada para impedir? Essas perguntas nunca foram respondidas de forma explícita pelos “donos da história” simplesmente porque as respostas descortinam todas as ferramentas de controle e manipulação das massas.
Mas, o que os judeus fizeram para merecer tanto ódio dos nazistas? Por que a maior parte das pessoas não faz essa pergunta? O fato é que, na perspectiva do mundo atual, ódio aos judeus daquela época não faz o menor sentido. É, aparentemente, algo gratuito. Isso porque a construção do sentimento de repulsa que culminou no holocausto se deu de maneira sutil. Através de propaganda e da doutrinação, os nazistas colocaram todas as pessoas contra os judeus, os responsabilizando por todos os problemas da Alemanha naquela ocasião. E justamente por conta dessa manipulação de pensamento, os alemães, de modo geral, foram persuadidos de que, pelo bem do coletivo, os judeus deveriam ser varridos do caminho.
A realidade é que os Judeus não fizeram absolutamente nada para receber todo esse ódio. Falando de uma forma bem rápida e superficial, eles eram apenas os potenciais entraves para o plano de domínio nazista por sua pujança econômica e independência. Por isso deveriam ser eliminados “em benefício da coletividade”, segundo a narrativa dos seguidores do “führer”. Em resumo, a propaganda e a doutrinação nazista foram capazes de fazer com que as pessoas achassem normal, naquela época, a segregação das pessoas “pelo bem da Alemanha”.
Os alemães dos 3º Reich, para justificar o seu ódio, sustentavam a falsa narrativa de que os judeus tinham um plano para dominar o mundo. Parece até piada hoje em dia, mas é a pura realidade. Os nazistas colocaram em prática o velho lema esquerdista, que é atribuído à Lenin: “acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é.” Como consequência, a criação de leis esdrúxulas e tirânicas foi a primeira arma usada contra os judeus nesse processo que resultou no holocausto.
A primeira dessas leis proibia definitivamente os judeus de atuarem em cargos públicos: a Berufsbeamtengesetz ou Lei Para Restauração do Serviço Público Profissional, de 7 de abril de 1933. Pouco depois disso, outras leis foram aprovadas proibindo outros ofícios como médicos e advogados – Leis de Nuremberg. As lojas e o comércio dos judeus também passaram a ser boicotados pela população alemã. O resultado desse processo, depois de alguns anos, resultou na tragédia que todos conhecem: 6 milhões de mortes. Não é exagero ficar assustado ao perceber a semelhança entre essas etapas de domínio do 3º Reich e o desenrolar da nossa realidade presente diante da crise que foi iniciada em 2020 pelo advento do vírus chinês.
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