Tive a oportunidade de conhecer o João Roma em 2004, durante a campanha majoritária para a prefeitura de Salvador, a qual fiz parte da equipe de marketing do candidato César Borges. Desde essa longínqua época, Roma já atuava de maneira muito próxima ao então deputado federal ACM Neto. A partir daí, assisti o atual Ministro da Cidadania ter a sua carreira política alavancada sempre no rastro do neto do velho “Toninho Malvadeza”.
Quase vinte anos se passaram e o protagonismo de João Roma no cenário político Brasileiro, ao meu ver, deve-se exclusivamente à amizade-irmandade que ele sempre cultivou com o neto do velho ACM, um dos maiores - se não o maior - opositores do nosso Presidente Bolsonaro. O atual Ministro da Cidadania, inclusive, foi Chefe de Gabinete “do neto” na época em que este ainda era, legalmente, o prefeito de Salvador. Em 2018 foi eleito Deputado Federal compondo o grupo político do atual presidente do DEM. A verdade é que, até o início desse ano de 2021, Roma não tinha “vida própria” na política e sua carreira sempre esteve sobre a batuta do ex-oficialmente-prefeito da capital baiana.
Lembrando que, num passado bem recente, o então deputado João Roma, foi categórico ao afirmar que o Presidente Bolsonaro deveria seguir o exemplo do governador Rui Costa (PT) e do seu amigo, o neto de ACM, no enfrentamento da pandemia: fechando o comércio, quebrando empresas, gerando pobreza e mantendo as pessoas em cárcere privado. O Ministro da Cidadania apoiou toda a tirania dos governantes e, consequentemente, toda a humilhação que o povo da Bahia sofreu com a crise do vírus chinês em 2020. Que ironia catastrófica do destino!
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