No evento em Brasília do Pró Armas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro chamou atenção da ala psiquiátrica:
“Não tem diferença entre um professor doutrinador, e um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime…” essa foi a expressão do deputado.
Que não pese aqui a figura do Eduardo (ao qual tenho inúmeras divergências), mas vamos analisar a teleologia de sua fala:
Já dizia o membro do Partido Comunista Italiano, Antônio Gramsci: “La cultura è una cosa molto diversa. È organizzazione, disciplina dell'Io interiore, potenziamento della propria personalità, conquista di una coscienza superiore attraverso la quale si arriva a comprendere il proprio valore storico, la propria funzione nella vita, i propri diritti ei propri doveri.”
A doutrinação atua no Brasil claramente como um agente revolucionário, e a este dispositivo está pronto até a matar em causa própria. Parafraseando o “patrono” (sujeito determinado) da nossa educação Paulo Freire:
A revolução é “biófila” (acho que Freire gostava de uma verdinha), é criadora de vida, ainda que, para criá-la seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida. (Pedagogia do Oprimido, 1977, Paulo Freire)
Se o próprio Freire afirma que a revolução tá autorizada a “deter” vidas em nome de uma causa “educacional”, o que faz o tráfico brasileiro em nome de causa própria? Onde fica localizado o “RH do Tráfico”?
Então, o Eduardo Bolsonaro está corretíssimo em sua afirmação.
A educação brasileira pós-ditadura militar (64-85), se transformou em um agente revolucionário, que fabrica “aviãozinhos educacionais”, que prestam contas a grande facção centralizada em Brasília, (MEC).
Sendo assim, que pese o episódio do pen drive, calendários e etc. Parabenizo o deputado Eduardo Bolsonaro pela sua fala firme, e espero que siga nesse caminho promissor.
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