A República de déspotas

Por: Alexandre Aleluia 15.nov.2021 às 07h36
A República de déspotas

A Proclamação da República não contou com apoio popular e não trouxe, desde seu início, presidentes que fossem notáveis pelo apreço aos anseios do povo. Pelo contrário, o regime republicano consolidou no Brasil o desapreço pelas virtudes que edificaram nossa nação e que a tornaram grande e respeitada internacionalmente durante o império, notadamente durante o reinado de Dom Pedro II.

Os monarcas eram educados desde o berço para governar e para servir à nação; mas a República inaugurou um tempo em que o trato com os recursos provenientes do trabalho do povo foi submetido a projetos particulares e mesquinhos. Um dos argumentos para a derrubada da monarquia brasileira era que ela custava muito ao povo, embora as pessoas amassem o imperador Dom Pedro e a grande Princesa Isabel que, não fosse o golpe de 1889, seria a primeira governante desta nação. 

É fartamente documentado que o imperador Dom Pedro II pagava suas viagens do próprio bolso, do salário que recebia enquanto monarca. Ao contrário da lenda criada de que a monarquia custava caro aos cofres públicos, entre 1841 e 1889, a dotação da Família Imperial era de 67 contos de réis mensais, mesmo diante de um Orçamento Geral do Império do Brasil que crescera dez vezes naquele mesmo período de progresso e desenvolvimento.

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